sábado, 16 de junho de 2018

Tibiriçá eEpitácio pelos fotógrafos estrangeiros


1938: O REGISTRO DE KONRAD VOPPEL


Em 1938 o fotógrafo alemão Konrad Voppel desembarcou no porto de Santos para registrar imagens do Brasil.

Provavelmente estava a serviço do governo e empresas apoiadoras, que na época possuíam um exército internacional de espiões e observadores em todo o mundo.

O dirigível Zeppelin também fazia parte desse grande projeto geopolítico do Eixo, de expansionismo. Tudo muito normal se lembrarmos que outros países europeus e também os EUA tinham planos e meios estratégicos idênticos. 

Voppel  registrou sua passagem por Santos, São Paulo e arredores da Capital e em seguida foi para o interior. Visitou  Presidente . Prudente, Santo Anastácio, Caiuá e Presidente Venceslau, na época localidades pequenas e provincianas abertas por força dos trilhos e estações ferroviárias da E.F. Sorocabana (ex-São Paulo Railway). 

Seus registros não eram apenas de paisagens  e curiosidades exóticas do turismo comum. Eram registros de atividades econômicas, de infraestruturas e recursos naturais. Chamava especialmente a sua atenção os negócios das colônias estrangeiras: japonesas e alemãs. 

Nessa época o Porto Tibiriçá já era um vila e Presidente Epitácio ainda era apenas um arraial de barranca no rio Paraná.





A Vila de casas e o caminhão da Companhia de Viação SP-MG transportando moradores para Presidente Epitácio.



Arraial de Presidente Epitácio: futuro porto e última estação da E.F. Sorocabana.

Presidente Epitácio.




















1967: O REGISTRO DE TAKASHI HIRATSUKA 


Presidente Epitácio, Porto Tibiriçá e Porto XV de Novembro em fotos de 1967 publicadas nas redes sociais por Kiyosh Hiratsuka, filho de Takashi Hiratsuka, residente em Sakay-shi, Osaka, no Japão.  Os registros são de várias épocas e vários lugares do mundo. Takashi também contemplou as cidades de São Paulo, Santos e São Vicente, em 1957. Num deles aparece um turista japonês na lanchonete do Casino Mont Serrat, de Santos, sendo provável que seja Kiyosh ou um companheiro de viagem do mesmo.

Ps. Em 1967 Presidente Epitácio vivia sob a tensão dos conflitos de terras no bairro rural do Campinal e, como mostram as imagens, tinha um intenso movimento industrial madeireiro, ferroviário e fluvial.

Ps 2. Recebemos Kiyosh Hiratsuka dia 03 de novembro essa mensagem de esclarecimento: 

"Muito obrigado pela sua atenção. Foi meu pai, Takashi Hiratsuka, que tirou as fotos da sua cidade em fevereiro de 1967 em slides coloridos. Um mês antes do regresso final ao Japão depois de 7 anos de trabalho em São Paulo, ele aproveitou o tempo livre para fazer uma viagem de navio ao longo do Rio Paraná, desde Presidente Epítácio até Guaíra e depois visitando as Sete Quedas. As fotos de dezembro 1957 a janeiro de 1958 foram também fotografadas pelo meu pai quando ele fez a primeira visita ao Brasil. Eu, Kiyoshi, sou japonês. Passei 5 anos da adolescência no Brasil: 1961-66 em São Paulo" .




























FOTÓGRAFOS DO IBGE ENTRE 1957 E 1960

PORTO E ESTRADA DE FERRO SOROCABANA 










COLÔNIA HÚNGARA ARPAD FALVA 











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